O tratamento de hemodiálise é uma parte vital na vida de muitos pacientes com insuficiência renal crônica e para que esse processo ocorra de forma segura e eficiente, é necessário um acesso vascular adequado, que deve ter o acompanhamento próximo do médico especialista, veja porque.
Esse acompanhamento próximo permite a identificação precoce de complicações que podem comprometer a eficácia da hemodiálise ou mesmo colocar a saúde do paciente em risco: entre os problemas mais comuns, destacam-se a formação de coágulos, que podem obstruir o fluxo de sangue, estenoses (estreitamentos) que dificultam a circulação, infecções, tromboses e outras alterações que afetam a durabilidade e o desempenho do acesso vascular.
Por exemplo, a fístula arteriovenosa (considerada o "padrão-ouro" para acesso em hemodiálise devido à sua durabilidade e menor risco de infecção) pode apresentar complicações ao longo do tempo, portanto o monitoramento regular permite que o angiologista identifique sinais de mau funcionamento, como diminuição do fluxo sanguíneo ou dilatação excessiva da veia, e tome medidas preventivas ou corretivas.
O mesmo ocorre com os enxertos vasculares, que estão sujeitos a obstruções e requerem cuidados específicos para garantir uma boa condução do tratamento.
No caso dos cateteres venosos centrais, o risco de infecções é maior, exigindo controle rigoroso por parte do médico vascular para evitar complicações que podem se tornar graves. A manutenção da integridade e funcionalidade desse tipo de acesso impacta diretamente a segurança e qualidade de vida do paciente.
Portanto, o acompanhamento pelo cirurgião vascular é indispensável para assegurar que o acesso vascular, essencial à hemodiálise, esteja em boas condições. A atenção contínua e proativa pode prevenir complicações graves, garantindo que o tratamento ocorra sem interrupções ou riscos desnecessários, e contribuindo para a estabilidade e bem-estar do paciente ao longo de sua jornada com a hemodiálise.